Alunos e professores em exposição de fotografia.

Kathleen Dias, Leandro Babs e Pedro Azevedo foram os três alunos do curso de Fotografia que participaram com o portfolio realizado ao longo do curso na Exposição Solidária MDV (Movimento de Defesa da Vida), entre 21 e 26 de junho, no Hotel Jupiter Lisboa.

Falámos com o professor António Guerra, um dos coordenadores juntamente com Luís Viegas Mendonça, que dinamizou esta actividade extra-curricular que trouxe grandes aprendizagens aos alunos.

Como surgiu esta oportunidade de incluir os seus alunos numa exposição com os professores? 

Sempre que posso convido os meus alunos a participar em manifestações de arte. Tanto eu como o professor Luís Viegas Mendonça colaboramos em atividades de cariz solidário da MDV, que faz um trabalho de intervenção e apoio junto de famílias com crianças em risco. Esta foi uma oportunidade para os alunos partilharem connosco uma exposição de fotografia.

Como selecionaram os alunos? 

Naturalmente foram selecionados os alunos com os melhores portfolios realizados durante o curso e os três convidados - Kathleen Dias, Leandro Babs e Pedro Azavedo - corresponderam com muito entusiasmo. 

O mais importante foi

 a preparação, seleção, montagem e observação da exposição. 

Qual era o tema da exposição?

A exposição foi de tema livre, o que possibilitou uma maior diversidade das peças expostas. Havia fotografias a cores e a preto e branco e os temas variaram entre nus e cidades. Não demos títulos às fotografias, nem identificámos os autores, para não influenciar o público. A liberdade foi total, ainda que tenhamos ajudado os alunos na seleção das suas fotografias. 

Quais as aprendizagens que os alunos podem retirar desta experiência?

Os alunos tiveram uma experiência muito enriquecedora na montagem de uma exposição com todas as vicissitudes inerentes. Desde a seleção das obras, identificação do local para expô-las até ao contacto com o público que observa. E também perceberam que a fotografia só está completa quando é vista, ou seja deixa de ser apenas do artista e é também pertença de quem a observa. 

Não tenho dúvidas que estes alunos 

têm futuro na Fotografia.

Como decorreu a venda das fotografias em exposição?

Vender as fotografias nunca foi uma prioridade, apesar do objetivo solidário para que o resultado das vendas revertesse a favor do projeto da Associação MDV. O mais importante de toda esta experiência foi a preparação, seleção, montagem e observação. Sentir o que acontece quando a obra está terminada e é partilhada.

E para si, qual o maior valor que retira desta iniciativa?

Sinto um enorme orgulho em saber que o trabalho destes alunos passou pelas minhas mãos. Não tenho dúvidas que têm futuro na Fotografia. Porque são os três excelentes fotógrafos.

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