O site e a plataforma de gestão MyLSD têm uma nova cara. Estão mais intuitivos e mais modernos. Foram redesenhados por uma equipa especial: alunos do curso de UX/UI.
Ana Dias, Gonçalo Vilela, João Rocha e Paulo Miguel foram os alunos orientados por Nuno Simões, professor do curso de UX/UI, e por Simão Santos, coordenador de experiência da LSD. Depois seguiu-se a implementação do professor Hugo Vaz, do curso de Web Design & Development.
“A escola confia que está a formar os melhores profissionais.”
Gonçalo Vilela
Como é que tudo começou?
“O desafio foi lançado em contexto de aula, a todos os alunos do curso de UX/UI 2023. O objetivo era aplicar os conhecimentos adquiridos numa necessidade da escola: renovar o site e a plataforma de gestão MyLSD. A Direção selecionou os trabalhos que mais gostou e constituímos a equipa.” - Nuno Simões, professor do curso de UX/UI
“Foi assumido que as 120h do curso não seriam suficientes. Era um projeto complexo. Depois de constituída a equipa, estabelecemos tarefas, timelines, reuniões periódicas, tendo em conta que eram todos trabalhadores-estudantes.” - Simão Santos, coordenador de experiência e transformação digital da LSD
“Abriram-nos as portas para algo real.”
João Rocha
“Identificámos as limitações da plataforma de gestão MyLSD e o que gostaríamos que funcionasse de maneira diferente. Percorremos todo o processo de estabelecer personas, desenhar wireframes, prototipar e, no final, a escola entrega-nos o desafio. Foi muito mais do que um projeto-escola! Abriram-nos as portas para algo real.” - João Rocha, alumni UX/UI
“Foi uma oportunidade muito interessante perceber que íamos ter influência na escola onde estávamos a estudar. Ou seja, a escola confia que está a formar os melhores profissionais.” - Gonçalo Vilela, alumni UX/UI
“Houve abertura à nossa criatividade.”
Ana Dias
Como foi trabalhar com a LSD como cliente com uma identidade tão vincada?
“Foi uma sorte e um desafio, porque não é comum uma escola contratar alunos; senti que houve abertura à nossa criatividade; respeitámos a identidade, mas acrescentámos a componente digital em falta.” - Ana Dias, alumni UX/UI
“Mostraram-se sempre dialogantes e disponíveis para receber a crítica e a solução. A comunicação foi sempre muito aberta.” - João Rocha, alumni UX/UI
“A principal dificuldade foi romper com padrões enraizados.”
Paulo Miguel
Quais foram as maiores dificuldades em trabalhar sobre uma plataforma com mais de 1500 utilizadores com perfis tão diferentes?
“O primeiro desafio foi arranjar uma convergência dos vários projetos selecionados, conjugar as idealizações de cada um de nós, ver o que funcionaria melhor. Inicialmente pensámos mais no público-alvo alunos, mas rapidamente percebemos que tínhamos de conversar com a equipa interna (professores, direção, coordenação pedagógica, financeiros, secretaria) para conhecer as necessidades e dificuldades de cada utilizador.” - Gonçalo Vilela, alumni UX/UI
“A principal dificuldade foi romper com padrões enraizados, criar algo que fosse ao encontro das novas tendências e proporcionar outro tipo de informação ao nível da experiência de utilizador. A difícil gestão dos diferentes perfis e o esclarecimento do workflow.” - Paulo Miguel, alumni UX/UI
“A implementação gradual do projeto, porque houve um reaproveitamento do que já havia, dificultou um pouco. Mas foi sempre uma condição inicial do briefing.” - Nuno Simões, professor de UX/UI
“Criámos um workflow uniforme entre todos os perfis.”
Gonçalo Vilela
Quais as principais soluções que encontraram?
“Organizámos melhor a informação. Deixou de ser um labirinto.” Ana Dias, alumni UX/UI
“Criámos um workflow uniforme entre todos os perfis e reduzimos os privilégios de acesso para simplificar.” Gonçalo Vilela, alumni UX/UI
“O trabalho de equipa funcionou muito bem.”
Ana Dias
Qual o balanço e a autocrítica depois de entregue o projeto ao cliente?
“O primeiro balanço é que teria feito o curso de UX/UI mais cedo porque me deu ferramentas e metodologias de gestão de trabalho. Além de ter sido muito motivador ter a possibilidade de aplicar os conhecimentos logo num contexto real. A maior limitação do projeto foi a plataforma pré-existente do ponto de vista da programação que condicionou bastante. Gostaria de ter incluído um espaço de fórum aberto a todos os alunos, para criar o ambiente de comunidade além do curso.” - João Rocha, alumni UX/UI
“Houve um ambiente descontraído, não sentimos qualquer pressão. Pudemos explorar, por tentativa-erro. Mas considero que a criação de pressão poderia ter um efeito positivo, em termos de evolução individual. Sprints mais curtos para maior produtividade, porque mais tempo às vezes pode ter um efeito contraproducente. Ainda há muitas melhorias a aplicar, por exemplo, na implementação de cores, no flow de botões e também no design.” - Gonçalo Vilela, alumni UX/UI
“Como experiência-piloto foi bem sucedida porque o objetivo foi alcançado.”
Nuno Simões
“Como experiência-piloto foi bem sucedida porque o objetivo foi alcançado: entregar uma melhor plataforma para todos os utilizadores - alunos e equipa interna. Por exemplo, conseguiu-se maior otimização de tempo e espaço; maior automatização versus trabalho manual para a equipa interna. Melhor teria sido uma maior disponibilidade de tempo seguido dedicado ao projeto. Mas foi uma aposta consciente e um voto de confiança e paciência da Direção nos alunos num horário pós-laboral.” Nuno Simões, professor UX/UI
Como é o curso da LSD mudou a tua vida?