1. O que fazias antes de tirares o curso na LSD?
Trabalhava na empresa de família Quintal Dom Quixote, Catering e Eventos, uma empresa familiar com 40 anos de existência no mercado. Como na maioria deste tipo de empresas acabamos por fazer um bocadinho de tudo, desde o primeiro contacto com os noivos e pais, escolha e degustação de ementas, seleção e ensaio de decoração e o acompanhamento no dia.
2. Porque é que decidiste estudar Design?
Nesta era em que vivemos, o design e o sentido estético estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia e quem o desenvolver acaba por estar em vantagem, quer a nível pessoal quer profissional. Para mim estudar Design é a base para se iniciar um percurso que é cada vez mais exigente e competitivo.
Estava a sentir que precisava de saber mais, aprender mais, ter uma nova visão de como fazer melhor, pois quando já trabalhamos há algum tempo na mesma área nem nos apercebemos que existem outras formas de fazer o mesmo de uma forma mais eficaz.
3. Achas que a LSD foi uma boa escolha para ti?
Sem dúvida, nem procurei outra instituição. Quando pesquisei sobre a LSD gostei de imediato da imagem da escola, do profissionalismo, dos testemunhos de antigos alunos, dos trabalhos executados e principalmente do programa, que era muito detalhado abrangendo as áreas fulcrais para quem quer trabalhar em eventos.
Confesso que nunca pensei que se conseguisse alcançar num curto espaço de tempo tanto conhecimento, quer a nível teórico quer prático principalmente com o programa informático Sketchup. A LSD deu me aquele “empurrão” que estava a precisar para ver novos caminhos e diferentes perspetivas da minha área.
4. Houve algum momento do curso que te tenha marcado de forma especial ou que queiras partilhar?
Quando iniciei o curso de forma presencial, fui inundada de um entusiasmo contagiante, não parava de falar de todos os pormenores sempre que chegava a casa em Évora, contava os dias para voltar a ir para Lisboa para ter aulas. Mas o ano de 2020 não foi um ano fácil, bem pelo contrário, foi um ano em que surgiu uma pandemia que nos afetou a todos, tivemos que mudar hábitos, vivencias e adaptar-nos a uma nova realidade. As aulas que eram presenciais passaram a ser online, no momento pensei em adiar. Mas o entusiasmo da LSD continuou a ser contagiante e não me deixou desmotivar. Adaptamo-nos, a escola adaptou-se e rapidamente voltamos a estar juntos. Sinceramente foi o melhor que fiz e agradeço à professora Joana Brito o apoio.
Aproveitei um ano que foi péssimo para os eventos e continuei a investir em mim e na minha formação.
5. Achas que a LSD te preparou para iniciares a tua vida profissional?
A LSD entregou-me todas as ferramentas para continuar a fazer mais e melhor. E quando digo todas as ferramentas são mesmo todas, desde organização exaustiva, projeção de custos (que não tinha noção que eram possíveis encontrar), novos contactos, aquisição de novas competências e partilha de uma base teórica em que nada falta para a iniciação e organização de um evento.
6. E agora o que fazes agora? Quais as tuas funções?
Bem eu estou cheia de energia, cheia de ideias, fiquei à frente da empresa QDQ EVENTOS (Quintal Dom Quixote), estou com um novo projeto a decorrer ligado à hotelaria e paralelamente a apostar fortemente em mim enquanto designer de eventos SUSANAALEGRIA.DESIGN.EVENTOS. Podendo o cliente optar por contratar o catering, ou apenas o serviço de wedding planner ou até mesmo só o projeto e a decoração do evento.
7. Que conselhos darias a todos os alunos de Design que se aproximam da construção do seu portefólio e da procura de emprego?
Na maioria das vezes quando se sai da faculdade, temos as bases teóricas todas e conhecimento generalizado, se queres especializar-te numa área do Design, não hesites em inscrever-te num curso como este, porque quando tiveres a primeira entrevista podes afirmar com toda a certeza e convicção que estas lá para organizar um evento seja ele qual for. Se achas que não é possível sair daqui a fazer um projeto 3D e executares todo o evento. Experimenta!